Tendências de SST para 2026: o que líderes e RH precisam acompanhar
As tendências de SST para 2026 apontam para um cenário cada vez mais integrado, tecnológico e preventivo. Mais do que atender às exigências legais, a saúde e segurança do trabalho passam a ocupar um papel estratégico dentro das empresas, influenciando decisões, produtividade e gestão de pessoas. Para líderes e RH, entender esse movimento desde agora é essencial para iniciar o ano com mais previsibilidade e menos improviso.
Em 2026, o avanço de novos movimentos regulatórios, o uso mais intenso da tecnologia nos processos de SST e as mudanças na cultura organizacional devem impactar diretamente a rotina das empresas. Por isso, acompanhar essas tendências não é apenas uma questão de conformidade, mas uma forma de antecipar riscos, reduzir retrabalhos e ganhar eficiência ao longo do ano.
Ao longo deste conteúdo, você vai entender quais são os principais pontos de atenção para 2026 e como se preparar de forma prática e estratégica.
1) SST baseada em dados: dashboards inteligentes para decisões rápidas
Nos últimos anos, a gestão de SST vem se afastando de percepções subjetivas. Assim, 2026 consolida a tendência da tomada de decisão orientada por dados. Empresas que utilizam dashboards integrados conseguem reagir com mais precisão. Além disso, métricas claras tornam o diálogo entre RH, financeiro e operação muito mais objetivo. Desse modo, a prevenção deixa de ser reativa e se torna preventiva e contínua.
2) Riscos psicossociais se tornam prioridade definitiva
A discussão sobre riscos psicossociais amadureceu. Por isso, 2026 não trata esse tema como novidade, mas como obrigação. O impacto no clima, na saúde mental e nos afastamentos é cada vez mais evidente. Além disso, esses riscos passam a integrar o PGR, influenciando ações de PCMSO e práticas de gestão de pessoas. Consequentemente, empresas precisarão acompanhar os riscos psicossociais de forma sistemática.
3)PGR integrado ao negócio: de documento obrigatório a ferramenta de gestão
O PGR não passa por uma mudança formal em sua estrutura para 2026. O que vem se consolidando, na prática, é uma mudança de visão sobre como esse documento é utilizado pelas empresas. Cada vez mais, ele deixa de ser tratado como um arquivo isolado e passa a assumir um papel ativo na gestão do negócio.
Quando integrado à rotina da operação, o PGR se torna base para decisões, organização de processos e alinhamento com áreas como RH, saúde ocupacional e eSocial. Assim, ele deixa de existir apenas como exigência legal e passa a orientar o dia a dia da empresa, fortalecendo a cultura preventiva de forma mais consistente, consciente e integrada.
4) Inteligência Artificial aplicada à prevenção
A chegada da IA ao ambiente de SST não é apenas tendência: é evolução natural. Em 2026, espera-se que ela acelere análises, cruze informações e identifique padrões invisíveis ao olhar humano. Consequentemente, gestores poderão detectar riscos antes que eles se tornem incidentes reais. Além disso, a automação reduz o retrabalho e aumenta a precisão das decisões.
5) Times de RH e SST mais integrados
O isolamento entre áreas deixou de fazer sentido. Por isso, 2026 marca uma integração mais profunda entre RH, SST e operação. Assim, indicadores de saúde, clima e produtividade passam a ser lidos em conjunto. Com isso, obtem-se o fortalecimento de rituais internos e a ampliação das ações de prevenção. Consequentemente, empresas se tornam mais consistentes e humanas.
6) Fiscalização digital em ritmo acelerado
Com o eSocial consolidado, a fiscalização tende a ser mais rápida e automatizada. Assim, inconsistências serão identificadas quase em tempo real. Além disso, cruzamentos de dados tornam exigências mais rígidas. Por esse motivo, manter conformidade será essencial para evitar multas e retrabalhos. Portanto, empresas precisarão reforçar tanto processos quanto registros.
7) Ergonomia e acessibilidade em primeiro plano
Ambientes mais diversos exigem adaptações mais precisas. Por isso, cresce a procura por avaliações ergonômicas modernas, análises ocupacionais para PCD e projetos de acessibilidade. Além disso, tendências de inclusão impulsionam novas práticas de adaptação de postos de trabalho. Consequentemente, ergonomia deixa de ser pontual e se torna contínua.
8) Saúde ocupacional baseada no ciclo do colaborador
Após a atualização da Norma Regulamentadora nº 7 (NR 7), o PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) evoluiu de um modelo predominantemente reativo para um modelo de vigilância ativa. Desse modo, indicadores deixam de ser vistos de maneira fragmentada e passam a compor uma linha contínua da jornada do colaborador. Contudo, essa abordagem facilita o monitoramento de riscos psicossociais, afastamentos e necessidades específicas de acolhimento.
Segundo a Organização Internacional do Trabalho, acompanhar tendências de saúde e segurança é essencial para prevenir riscos emergentes.
Conclusão
As tendências de SST para 2026 mostram um cenário mais tecnológico, integrado e preventivo. Assim, empresas que enxergarem essas mudanças como oportunidade estarão mais preparadas para proteger equipes, fortalecer cultura e melhorar resultados. Além disso, a antecipação desses movimentos garante vantagem competitiva em um cenário cada vez mais exigente.
A BMPC acompanha de perto cada evolução da área e apoia empresas na construção de ambientes mais seguros, humanos e alinhados às exigências atuais. Por isso, se você deseja iniciar 2026 preparado, estamos aqui para apoiar sua jornada. Fale conosco!
Para complementar esse conteúdo, veja também nosso artigo sobre PGR integrado ao PCMSO e ao eSocial, que ajuda empresas a aplicar as tendências de SST na prática.
